26 de agosto de 2020

Senado aprova PEC que torna Fundeb permanente e eleva verbas da União no fundo

 Com voto do PT, Senado Federal aprova novo Fundeb | Partido dos ...

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O Senado aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (25), a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera regras e torna permanente o Fundeb – fundo que financia a educação básica.

O texto foi aprovado com o mesmo teor já aprovado na Câmara dos Deputados, no mês passado. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve promulgar a emenda já nesta quarta (26) em uma sessão do Congresso marcada para as 11h.

A PEC prevê, entre outros pontos, a ampliação gradual da participação da União no Fundeb, de forma a chegar a 23% a partir de 2026. Atualmente, essa complementação financeira do governo federal está em 10%. O placar no Senado foi de 79 votos a 0, nos dois turnos.

'Protagonismo'

Apesar do consenso dos líderes partidários a favor da proposta, o tema ocupou todo o tempo da sessão plenária nesta terça. Os senadores quiseram discursar para defender o Fundeb e registrar o "protagonismo" do Congresso na construção do texto.

“Esta é uma sessão histórica. É um novo momento da educação brasileira e – é muito bom a gente lembrar – protagonizado pelo Congresso Nacional. O Congresso foi fundamental, puxou o debate para que hoje nós tivéssemos um novo Fundeb e a sua ampliação”, disse a líder do Cidadania, Eliziane Gama (MA).

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que o Executivo e sua base no Congresso vão “agilizar a regulamentação” do novo Fundeb.

“Para que tudo esteja pronto, para que a partir do próximo ano, com a chegada dos novos prefeitos, que serão eleitos em 15 de novembro, nós possamos inaugurar um novo tempo da educação brasileira”, disse o emedebista.

Humberto Costa (PT-PE) fez críticas à atuação do governo Jair Bolsonaro durante as discussões da PEC.

“Esse governo que aí está passou um ano e meio sem se preocupar com o Fundeb, tentou pegar uma carona no final. Mas, felizmente, como isso aqui é uma emenda constitucional, Bolsonaro, você não vai poder vetar. Nós vamos promulgar e o seu governo vai ter que cumprir. Você não vai pegar carona nem vai vetar essa grande conquista do povo”, declarou o petista.

Após a sessão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que a aprovação da PEC deve ser reconhecida como uma “conquista do Parlamento”.

“Sem dúvida nenhuma, isso precisa ser reconhecido pela sociedade, que foi, sim, uma conquista do Parlamento, porque essa matéria tramitou no Congresso brasileiro, e será promulgada, por ser uma emenda constitucional, pelo Congresso brasileiro”, declarou.

 

O Fundeb

Considerado essencial para o ensino público no país, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica pode deixar de existir em dezembro se não for prorrogado. A extinção é definida na própria lei de criação do fundo.

A renovação é tida como fundamental para garantir o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino médio.

O fundo é composto por contribuições dos estados, Distrito Federal e municípios e por uma complementação da União sobre esses valores. Hoje, o Fundeb representa 63% do investimento público em educação básica.

Em 2019, os recursos do Fundeb chegaram a R$ 166,6 bilhões. A participação federal é usada para complementar os fundos estaduais que reuniram, em determinado ano, um valor por aluno abaixo do mínimo nacional.

No ano passado, nove estados precisaram receber essa complementação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Segundo o relator no Senado, Flávio Arns (Rede-PR), o Fundeb garante um investimento mínimo de R$ 3,6 mil ao ano, por aluno, em todo o país.

“Não fosse o Fundeb, estima-se que os valores mínimos de aplicação em educação girariam em torno de R$ 500 por aluno por ano, nos municípios mais pobres do Brasil”, diz.

"Trata-se, portanto, de um dos principais instrumentos de redistribuição de recursos do País, realocando valores no âmbito de cada estado, entre o governo estadual e as prefeituras, para tornar o sistema educacional mais equitativo e menos desigual", acrescentou Arns.

Participação da União

Atualmente, a União complementa o Fundeb com 10% adicionais sobre o valor total arrecadado por estados e municípios. A PEC prevê uma escala de crescimento:

·         2021: 12%

·         2022: 15%

·         2023: 17%

·         2024: 19%

·         2025: 21%

·         2026 em diante: 23%

Desses 13 pontos percentuais adicionais, a partir de 2026, 5,25 pontos vão para a educação infantil – serão investimentos na infraestrutura, para melhorar as creches que existem e construir novas.

O governo federal pretendia incluir, nesse ponto, recursos para "alugar" vagas em creches particulares. A Câmara chegou a colocar no texto a previsão de recursos para creches privadas sem fins lucrativos, como as filantrópicas.

Esse trecho, no entanto, foi retirado durante a análise no Senado. O relator, Flávio Arns, diz que esse tipo de repasse já está na Constituição e, por isso, não havia por que ser repetido. A mudança não faz com que o texto volte à análise dos deputados.

Salários

A PEC estabelece que pelo menos 70% do Fundeb seja usado para o pagamento de salários de profissionais da educação. Hoje, o percentual é mais baixo (60%), mas se refere apenas aos salários de professores.

A proposta proíbe o uso dos recursos do Fundeb para pagamento de aposentadorias e pensões, e faz o mesmo com o salário-educação – outra fonte de recursos para a educação básica, cobrada como uma contribuição social sobre os salários pagos pelas empresas.

Distribuição 'híbrida'

No modelo atual, o Fundeb é distribuído com base nos dados dos 26 estados e do Distrito Federal. O dinheiro é repassado a fundos estaduais para, só então, ser distribuído às prefeituras por critérios internos.

O novo texto prevê um modelo híbrido, que também leva em conta a situação de cada município para os cálculos e os repasses. A ideia é corrigir distorções do modelo vigente, que levam cidades ricas em estados pobres a receberem reforço – e cidades vulneráveis de estados ricos a ficarem sem complementação.

A distribuição dos 23% de complementação da União no fundo, após seis anos, será dividida em três. Ficará assim:

·         10 pontos percentuais seguirão as regras atuais de distribuição, para os estados mais pobres que recebem o complemento da União para atingirem o padrão mínimo de valor anual por aluno;

·         10,5 pontos percentuais serão distribuídos para redes públicas de ensino municipal, estadual ou distrital que não atingirem o valor anual total por aluno (VAAT), parâmetro de distribuição criado com base na capacidade de financiamento das redes de ensino, sendo que metade do montante deve ser destinado à educação infantil. É nesse montante que haverá uma trava para investimentos de 15%;

·         2,5 pontos percentuais serão distribuídos com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades. Esse percentual será implementado, gradativamente, a partir do terceiro ano de vigência do texto.

Custo-aluno

A PEC também inclui um artigo na Constituição para dizer que o padrão mínimo de qualidade do ensino, a ser garantido pela União com repasses financeiros aos governos, deve ter como referência o custo-aluno qualidade (CAQ).

·         Veja perguntas e respostas sobre esse indicador

O CAQ é um parâmetro de financiamento educacional previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) que define qual deve ser o investimento por aluno para garantir a qualidade na educação.

O PNE foi aprovado em 2014 mas, passados seis dos dez anos previstos para o cumprimento das metas, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda não estabeleceram a fórmula de cálculo ou o valor do CAQ.

Outros pontos

Hoje, a Constituição reparte entre os municípios os impostos arrecadados pelos estados. Um exemplo é a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em que 25% dos valores apurados vão para os municípios.

A PEC altera esse artigo. Segundo o texto, desse dinheiro destinado às cidades, 65% será dividido de acordo com a arrecadação e 35% conforme lei estadual, que ainda será criada pelos Legislativos locais.

A proposta deixa claro que pelo menos 10% da arrecadação do tributo será distribuída entre os municípios "com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos".

A PEC prevê, como forma de controle e transparência, a obrigatoriedade de disponibilização de informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais por todos os entes federados, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico e de amplo acesso ao público.

Segundo o texto, também deve ser garantida a participação da sociedade nos processos de formulação, monitoramento e avaliação de políticas sociais na educação.

O que defendia o governo

A renovação do Fundeb estava em discussão com o governo há mais de um ano e meio. Às vésperas da votação do texto na Câmara, o Executivo se mobilizou para segurar a análise e negociar mudanças na proposta.

O governo defendia, por exemplo, a inclusão de um trecho para destinar 20% dos recursos repassados pela União ao fundo à transferência direta de renda para famílias com crianças em idade escolar.

A intenção era que os recursos viessem a compor o Renda Brasil, programa em estudo que deve substituir o Bolsa Família. Entretanto, após repercussão negativa da proposta, não houve acordo e a destinação dos recursos para essa finalidade ficou de fora da PEC.

O governo também tentou retirar trecho do texto que diz que os recursos do Fundeb não poderão ser utilizados para o pagamento de aposentadorias e pensões, mas mais uma vez foi derrotado.

Alguns governistas tentaram evitar que a proposta entrasse em vigor a partir de 2021, mas não conseguiram. A previsão foi mantida no texto.

Articulando com a base aliada, o governo conseguiu diminuir os percentuais de complementação federal em 2021.

A relatora na Câmara, Dorinha Seabra (DEM-TO), queria aumentar a participação do governo de 10 para 12,5% no próximo ano. Com acordo com o Planalto, o incremento, em 2021, será de 10% para 12%.

 

Com G1.

21 de agosto de 2020

Oposição e Situação definem as Pré candidaturas a vereadores em Bom Sucesso PB, Vejam os nomes

 Cai o número de filiados a partidos políticos em Palmas

Bom Sucesso PB, em 21 de agosto de 2020.

A oposição como a situação definiram recentemente as suas respectivas pré candidaturas para o cargo de vereador, que irão concorrer as 9 vagas para o parlamento mirim do município de Bom Sucesso PB.  Ao todo são 13 Pré candidaturas, até o presente momento, sendo 03 da oposição e 10 da situação.

A oposição lançou as pré candidaturas dos seguintes nomes para o cargo de vereador, Gena da Pedra Branca, Cesar Coveiro e Cicilia Albuquerque. O partido é o PL.

A situação também lançou as pré candidaturas dos seguintes nomes para o cargo de vereador, Audivan Benedito, Bené Belo, Cleidinho Caetano, Sobrinho, Valdy Vianei, Erandi Ferreira (Tota), Leonardo Agripino, Tia Zélia, Heloine Raquel e Márcia Kenia (Marcia de Ceildo). O partido é o DEM.

Os nomes dos pré candidatos foram amplamente divulgados nas redes sociais.

As eleições municipais deste ano ocorrerá excepcionalmente no dia 15 de novembro de 2020, devido a pandemia.


A NOTICIA BOM SUCESSO PB.

17 de agosto de 2020

Situação e Oposição definem pré candidaturas para o executivo municipal de Bom Sucesso PB.

Nenhuma descrição disponível.


Bom Sucesso PB, segunda feira 17 de agosto de 2020.


Tanto a situação como a oposição já definiram as pré candidaturas para o executivo municipal de Bom Sucesso PB, ou seja, o povo de Bom Sucesso já conhece os pré candidatos a prefeito e a vice prefeito.

A situação definiu a pré candidatura a prefeito, o nome de Pedro Caetano (atual prefeito) e a pré Candidatura a vice Prefeita, o nome de Olivia Priscila Cavalcante (atual vice). O partido da situação é o Democratas.

A oposição Também já definiu a Pré candidatura a prefeito, o nome de Matheus Gomes (estudante universitário) e a pré candidatura a vice prefeita, o nome de Sibely Lima (micro empreendedora). O partido da Oposição é o Partido Liberal. 

Tanto situação como oposição usaram as redes sociais para comunicar das suas decisões, de lançarem as suas pré candidaturas.

As eleições municipais deste ano ocorrerá excepcionalmente no dia 15 de novembro de 2020, devido a pandemia.

A NOTICIA BOM SUCESSO PB. 

14 de agosto de 2020

Açude do Carneiro chegou a 72,04 % da sua capacidade, estacionou e parou de receber águas, agora a tendência é diminuir.

 Açude do Carneiro em Jericó chega à 63,52% da capacidade total; veja vídeo


Bom Sucesso PB, Em 14 de agosto de 2020.

 

 

 

O nível de água do açude do Carneiro subiu bastante no decorrer deste ano de 2020, em decorrência das chuvas.

Segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), o reservatório chegou a marca de 72,04% do volume total.

O açude Carneiro abastece a população de Jericó PB, Bom Sucesso PB, Brejo dos Santos PB, Lagoa PB, cidades do Médio Piranhas. O manancial tem capacidade para armazenar 31 milhões de metros cúbicos de água.

Lembrando que o açude do Carneiro este ano, esteve com uma marca expressiva de águas no manancial em torno de 22.539.828 (m3) metros cúbicos de água. 

O manancial parou de receber água, agora a tendência é diminuir, pois o açude do carneiro via CAGEPA abastece varias cidades do médio piranhas.

 

 

A Noticia Bom Sucesso PB


10 de agosto de 2020

Faleceu o bonsucessense Bêna de João Cabeludo. Vitima da Covid19.

Nenhuma descrição disponível. 


Bom Sucesso PB, em 10 de agosto de 2020.

Faleceu na noite de ontem (09)  no Hospital, no estado de Rondônia, vitima da Covid19, o bonsucessense Bêna de João Cabeludo. O mesmo Tinha 50 anos de idade. Segundo informações é que o corpo será sepultado, hoje (10)  pela manhã no estado de Rondônia, seguindo o protocolo adotado para as vitimas do coronavirus.

Bêna de João Cabeludo era bastante conhecido no município de Bom Sucesso PB, foi servidor da Prefeitura Municipal de Bom Sucesso por muitos anos; homem trabalhador, dedicado a família, brincalhão, e de muitas amizades, deixará uma lacuna grandiosa para família e amigos. Bena é irmão de Adeilson que é servidor público municipal de Bom sucesso PB, de Aldecin, Jarne e Branca.

Mais um filho de Bom Sucesso PB, perde a vida vitima da covid19, tendo em vistas, que o jovem Lucas filho de Netinha também faleceu do Coronavirus.

Os nossos sinceros sentimentos a Dona Auzenir, Adeilson, Aldecin, Jarne, Branca e a todos os familiares.

 A NOTICIA BOM SUCESSO PB



9 de agosto de 2020

Feliz dia dos pais. Desejamos hoje e sempre.

 Fábrika de Ideias, Av. Fernando Guilhon 800, Santarém (2020)


Eles são mais poderosos que super-heróis, os melhores amigos que qualquer um poderia ter, o exemplo que todos deveriam se inspirar. Por isso, às vezes, é tão difícil expressar o que sentimos, o amor que dedicamos para essas figuras que estão presentes no nosso dia a dia, de forma tão única. Caso te falte criatividade, reunimos algumas frases de Dia dos Pais para compartilhar.

 

"Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo. Feliz Dia dos Pais!"

 

 "Ser pai é: sorrir, chorar, sofrer, gargalhar. Ser filho é: agradecer todos os dias a oportunidade de ter um pai como você."

"Sei que não é fácil ser pai, posso ter lhe dado muito trabalho, mas dos tombos que tomei, sempre encontrei suas mãos para me levantar. Feliz Dia dos Pais!"

"Entre tantos guerreiros, super-heróis, você, meu pai, é o mais valente e importante deles. Feliz Dia dos Pais!"

Mesmo o nosso Site estando Hibernardo, usamos o nosso espaço para desejar a todos um FELIZ DIA DOS PAIS.

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Brasil supera 100 mil mortes por Covid-19. A tristeza é grande.

 Brasil supera 100 mil mortes por Covid-19, segundo consórcio de ...

O Brasil superou neste sábado (8) a triste marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2)segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O total de óbitos registrados é de 100.240, com 2.988.796 casos de Covid-19.

A primeira vítima foi uma mulher de 57 anos, que morreu em São Paulo em 12 de março - a morte foi divulgada no dia 17 daquele mês. Desde então, foram menos de cinco meses até a marca de 100 mil mortes. A Covid-19 deixou mortos em 3.692 dos 5.570 municípios brasileiros, ou 66,2% do total.

O Brasil é o segundo país em todo o mundo a atingir esse indicador com o Covid-19: em maio, os Estados Unidos chegaram a mais de 100 mil mortos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Hoje, são mais de 160 mil vítimas nos EUA. Da primeira morte, em fevereiro, à de número 100 mil, em 27 de maiose passaram pouco mais de três meses.

Os números que colocam o Brasil em destaque negativo já superam o total de mortos em eventos como a Gripe Espanhola e a Guerra do Paraguai. Em outro comparativo, é possível apontar que apenas 324 dos 5.570 municípios brasileiros tinham, em 2019, mais de 100 mil habitantes, segundo o IBGE.

Famílias impactadas

São também, no mínimo, 600 mil pessoas impactadas: segundo estudiosos, o luto pode atingir de seis a dez pessoas por família. A pandemia impôs um sofrimento sem precedentes para centenas de milhares de brasileiros, que perderam entes queridos muitas vezes sem poder se despedir -- velórios e enterros passaram a ter restrições para reduzir a possibilidade de transmissão do vírus.

O avanço da doença segue sem perspectiva de diminuição no Brasil: em 34 dos últimos 37 dias (todo o mês de julho e o início de agosto) morreram mais de mil pessoas por dia, segundo indica a média móvel de mortes.

Bolsonaro e o coronavírus

Na quinta-feira, Bolsonaro falou sobre a iminência das 100 mil mortes. "A gente lamenta todas as mortes, já está chegando ao número 100 mil, talvez hoje. Vamos tocar a vida. Tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema", declarou, ao lado do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em uma live.

Desde o início da pandemia, em março, Bolsonaro deu diversas declarações sobre a necessidade de "seguir em frente", mesmo com o número de contágios e mortes crescendo a cada dia.

Em 28 de abril, ele disse, sobre as mortes por coronavírus: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", fazendo referência ao próprio sobrenome. Em seguida, disse se solidarizar com as famílias das vítimas. Naquela data, o Brasil tinha 5 mil mortes por causa do coronavírus.

Um pouco antes, em 20 de abril, quando o país registrava mais de 2,5 mil mortes, Bolsonaro foi questionado a respeito e respondeu: "Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?".

Ele também defende o uso da hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. O remédio, no entanto, se mostrou ineficaz no tratamento da doença, segundo apontou, entre outros, um estudo brasileiro.

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal .

 

Com G1.