Na noite anterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Luiz Marinho (Trabalho) para ajustar um plano emergencial de apoio às cadeias exportadoras. Segundo fontes do Planalto, a prioridade é preservar empregos e reduzir os impactos imediatos.
Entre as propostas em análise estão:
. Linhas de crédito especiais: financiamentos com juros reduzidos para empresas afetadas;
. Compras governamentais: aquisição de produtos nacionais, como pescado, que seriam exportados;
. Programa Seguro-Emprego: retomada da medida que permite redução de jornada e salários;
. Ampliação do Reintegra: restituição parcial de tributos pagos por exportadores;
. Incentivos adicionais: estudos sobre subsídios e prazos diferenciados para pagamento de dívidas.
Paralelamente, o governo brasileiro vai intensificar o diálogo com os Estados Unidos e não descarta recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, busca expandir parcerias comerciais com China, União Europeia e outros mercados para reduzir a dependência de um único destino.
Economistas avaliam que, além do suporte emergencial, será necessário investir em inovação e agregação de valor aos produtos brasileiros, tornando-os menos vulneráveis a oscilações externas.
O tarifaço imposto por Washington é visto em Brasília como um desafio imediato, mas também como uma oportunidade para reposicionar a política comercial do país e diversificar mercados. O plano do governo, previsto para ser anunciado nos próximos dias, será determinante para medir a força dessa reação.
Fonte: Repórter PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário