O Senado aprovou na quarta-feira uma medida provisória que autoriza a venda de produtos de saúde que dispensam prescrição médica, entre aparelhos, acessórios e medicamentos, em supermercados.
A decisão foi criticada por parlamentares da área da saúde, que acreditam que a presidente Dilma Rousseff vetará a medida.
A
MP 549/11, editada em novembro de 2011, tem como objetivo principal a
isenção de impostos cobrados sobre produtos destinados a facilitar o dia
a dia de pessoas com deficiências, como cadeiras de rodas.
Outros pontos, porém, foram incluídos no projeto de lei durante a tramitação entre as casas do Legislativo.
O
Artigo 8º prevê a permissão a supermercados, armazéns, empórios e lojas
de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição médica,
como analgésicos e antigripais.
Também estão na lista aparelhos e
acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos,
odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente,
cosméticos e perfumes.
Oriundos da área da saúde, os senadores
Humberto Costa (PT-PE), Paulo Davim (PV-RN) e Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM) criticaram duramente a decisão. Diante dos comentários, o
relator da proposta, Romero Jucá, assegurou que a presidente vetará a
medida.
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