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9 de setembro de 2025

Polícia Civil indiciou quatro pessoas por fraude de diplomas falsos que causou prejuízo milionário na Paraíba

 

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apura a emissão de diplomas falsos para professores e indiciou quatro pessoas ligadas ao esquema. O golpe, que afetou principalmente educadores da rede pública no Curimataú paraibano, teria causado prejuízo estimado em R$ 2,4 milhões.

Foram indiciados Eraldo Alves de Sousa, apontado como líder e dono da empresa investigada; Antônio de Jesus, responsável pela falsificação; além de Olavo e Eri, que atuavam na captação de vítimas. Eles responderão por associação criminosa, estelionato, falsidade documental e publicidade enganosa.

De acordo com a investigação, a empresa usava o nome de universidades estrangeiras para dar aparência de legalidade aos cursos. Professores pagavam mensalidades e taxas de revalidação acreditando que os diplomas teriam validade no Brasil, o que não acontecia. Parte dos documentos foi produzida no Espírito Santo, onde também houve mandado de busca.

Cerca de 90 professores da Paraíba, além de profissionais do Rio Grande do Norte e Pernambuco, foram enganados. Alguns chegaram a apresentar os diplomas falsos em processos de progressão na carreira, resultando em promoções ou salários indevidos. Em casos mais graves, houve demissões após a descoberta da fraude.

Além das vítimas, universidades brasileiras também foram prejudicadas, já que seus nomes e logotipos eram usados nos documentos falsificados. O caso segue agora para análise do Ministério Público e da Justiça.

Fonte: Repórter PB


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