15 de Janeiro de 2012 Humberto Vital
Cehap terá R$ 38 milhões para cidades de até 50 mil habitantes
A Companhia Estadual
de Habitação Popular (Cehap), órgão estatal paraibano, terá mais de R$
38 milhões para investir na construção de moradias populares em
municípios com até 50 mil habitantes. As unidades habitacionais serão
construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, em localidades que
serão divulgadas pelo Ministério das Cidades ainda este mês.
Em paralelo ao processo de habilitação no Ministério das Cidades, que
comprovou a capacidade de a Cehap atuar como agente financeiro nos
programas de habitação, a estatal apresentou ao Ministério das Cidades,
em nome do Governo do Estado, uma proposta para a seleção do programa,
objetivando a construção de moradias com área mínima de 36 m².
O resultado da oferta pública para subvenção de recursos foi
publicado na edição do Diário Oficial da União de 26 de dezembro de
2011, por meio da Portaria n° 609, de 23 de dezembro de 2011. O
documento versa sobre a homologação do resultado, demonstrando as cotas
por instituição financeira ou agente financeiro, as quais foram
distribuídas regionalmente, respeitando-se a estimativa do déficit em
habitação referente ao Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A preocupação da presidente da Cehap, Emília Correia Lima, foi enviar
o maior número de propostas e garantir mais moradias para a população
da Paraíba, atendendo orientação pessoal do governador Ricardo Coutinho.
Outros projetos
– Para atuar como agente financeiro de programas de habitação, a Cehap
será remunerada com R$ 1.528.000, sendo este um dos passos para a
garantia da independência financeira da companhia. Nos últimos 12 meses,
a Cehap realizou diversas ações para gerar receita, dentre elas a
celebração de um contrato de prestação de serviço de regularização
fundiária, que renderá mais de R$ 500 mil aos seus cofres.
"Meu objetivo é trazer para a Cehap a realidade
que vivi quando tive a oportunidade de ser presidente da companhia em
outros tempos, quando tínhamos autonomia financeira para investimento
com recursos próprios em novos conjuntos habitacionais, além de pagar as
próprias despesas de pessoal e de custeio”, disse a presidente.
Secom/PB
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