Produtores e beneficiários também devem passar por recadastramento.
Investigação da PF encontrou irregularidades em 10 empresas credenciadas.
O Programa do Leite da Paraíba deverá passar por reformulações depois
das investigações da Polícia Federal, que detectou indícios de
irregularidades. Na quinta-feira (25), o presidente da Fundação de Ação
Comunitária (FAC), Ramalho Leite, e integrantes do Conselho Estadual de
Segurança Alimentar se reuniram para discutir as supostas fraudes
encontradas.
O presidente da FAC, que é a instituição responsável pelo programa,
disse que algumas medidas já estão sendo tomadas para eliminar essas
fragilidades. Entre essas definições estão a intensificação da
fiscalização, o recadastramento permanente dos beneficiários e também
dos produtores que oferecem o leite ao estado. Além disso, o exame de
qualidade do produto vai passar a ser feito quinzenalmente, e não de
forma mensal.
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Cada produtor de leite usado pelos fornecedores cadastrados no programa
pode negociar anualmente até R$ 8 mil. Segundo informações repassadas
pela Polícia Federal à FAC, foi esta limitação que levou as empresas e
cooperativas de leite a forjar dados de produtores rurais. O objetivo
seria usar o leite que não era comercializado junto ao governo sem
exceder o limite estabelecido pela FAC.
Além disso, também havia a suspeita de que o leite estava sendo
misturado a água e outros produtos químicos A investigação da PF apontou
que das 26 empresas integrantes do sistema, dez apresentaram algum tipo
de irregularidade.
Fonte: G1 PB.
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