Por Nonato Guedes
O atual presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, Fernando Catão, e o conselheiro Fábio Nogueira, que vai substituí-lo a partir de janeiro, não escondem a preocupação com as notícias sobre dificuldades que estariam sendo criadas por prefeitos em fim de mandato em várias cidades. Um dos casos mais críticos é o de Campina Grande. Embora o ainda prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) garante que entregará uma máquina enxuta e equilibrada, o sucessor Romero Rodrigues tem denunciado acúmulo de problemas que podem inviabilizar os primeiros passos da administração que vai empalmar com o vice Ronaldo Cunha Lima Filho, ambos do PSDB. Romero Rodrigues tem dito que não houve um repasso substancial e transparente das informações essenciais de que carece para tocar a máquina a partir de janeiro.
Veneziano tem lamentado, nas redes sociais, o que chama de campanha orquestrada para desgastá-lo, acentuando ter regularizado o pagamento de salários de servidores, efetuado pagamentos regulares a fornecedores, ao mesmo tempo em que nega as acusações de acúmulo do lixo em ruas da cidade. Romero insiste em desconfiar que vai encontrar uma herança altamente negativa, capaz de comprometer as medidas que precisa tomar em cumprimento às diretrizes estabelecidas durante a disputa eleitoral. A prova dos noves, na verdade, só vai ser obtida quando os novos gestores se investirem no comando da prefeitura da Rainha da Borborema. Veneziano não conseguiu eleger a médica Tatiana Medeiros, ex-secretária de Saúde, como sucessora. Ela foi derrotada no segundo turno por Romero, que contou com o apoio do senador Cássio Cunha Lima e do vice-governador Rômulo Gouveia, do PSD. Romero alega que tem um cronograma de ações para pôr em prática e gostaria de encontrar o mínimo de problemas para levar adiante o que prometeu no palanque e idealizou, posteriormente, em reuniões com a equipe de trabalho.
Na cidade de Sousa está focado outro problema sério de convivência. O prefeito eleito André Gadelha, do PMDB, insinuou que só pretende assumir com o auxílio de uma auditoria por parte do Tribunal de Contas, também invocando a dificuldade de repasse de informações consideradas essenciais para o conhecimento da verdadeira situação administrativa legada pelo atual prefeito Fábio Tyrone, do PTB, que não concorreu à reeleição, e que apoiou a candidatura do deputado Lindolfo Pires (DEM), derrotado na disputa. Há impasse, também, em Cajazeiras, entre o atual prefeito Carlos Rafael e a prefeita eleita Denise Oliveira, mulher do ex-prefeito Carlos Antônio, filiado ao DEM. Denise advertiu que poderá ser forçada a tomar medidas drásticas e antipáticas no início da sua gestão, diante do contencioso que, na sua opinião, deverá ter pela frente.
Há situações tranqüilas, como em João Pessoa, onde o petista Luciano Cartaxo foi apoiado pelo atual prefeito Luciano Agra, sem partido, e em Patos, onde a deputada Francisca Motta, eleita em outubro, é correligionária do prefeito Nabor Wanderley. Mas em Guarabira, onde o tucano Zenóbio Toscano venceu Josa da Padaria, do PMDB, lançado pela prefeita Fátima Paulino, há complicações no relacionamento. O Tribunal de Contas chegou a distribuir uma espécie de Cartilha orientando os procedimentos ligados ao processo de transição e que deveriam ser obedecidos pelos gestores em fim de mandato. Mas a alegação de muitos dos que estão se despedindo é a de que enfrentaram problemas no repasse de verbas federais atreladas ao Fundo de Participação e ficaram sem condições de cumprir todos os compromissos para os quais haviam se programado. Em último caso, o Tribunal de Contas vai se manter atento para monitorar as transições e tomar as providências que forem necessárias ao cumprimento das normas legais.
O atual presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, Fernando Catão, e o conselheiro Fábio Nogueira, que vai substituí-lo a partir de janeiro, não escondem a preocupação com as notícias sobre dificuldades que estariam sendo criadas por prefeitos em fim de mandato em várias cidades. Um dos casos mais críticos é o de Campina Grande. Embora o ainda prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) garante que entregará uma máquina enxuta e equilibrada, o sucessor Romero Rodrigues tem denunciado acúmulo de problemas que podem inviabilizar os primeiros passos da administração que vai empalmar com o vice Ronaldo Cunha Lima Filho, ambos do PSDB. Romero Rodrigues tem dito que não houve um repasso substancial e transparente das informações essenciais de que carece para tocar a máquina a partir de janeiro.
Veneziano tem lamentado, nas redes sociais, o que chama de campanha orquestrada para desgastá-lo, acentuando ter regularizado o pagamento de salários de servidores, efetuado pagamentos regulares a fornecedores, ao mesmo tempo em que nega as acusações de acúmulo do lixo em ruas da cidade. Romero insiste em desconfiar que vai encontrar uma herança altamente negativa, capaz de comprometer as medidas que precisa tomar em cumprimento às diretrizes estabelecidas durante a disputa eleitoral. A prova dos noves, na verdade, só vai ser obtida quando os novos gestores se investirem no comando da prefeitura da Rainha da Borborema. Veneziano não conseguiu eleger a médica Tatiana Medeiros, ex-secretária de Saúde, como sucessora. Ela foi derrotada no segundo turno por Romero, que contou com o apoio do senador Cássio Cunha Lima e do vice-governador Rômulo Gouveia, do PSD. Romero alega que tem um cronograma de ações para pôr em prática e gostaria de encontrar o mínimo de problemas para levar adiante o que prometeu no palanque e idealizou, posteriormente, em reuniões com a equipe de trabalho.
Na cidade de Sousa está focado outro problema sério de convivência. O prefeito eleito André Gadelha, do PMDB, insinuou que só pretende assumir com o auxílio de uma auditoria por parte do Tribunal de Contas, também invocando a dificuldade de repasse de informações consideradas essenciais para o conhecimento da verdadeira situação administrativa legada pelo atual prefeito Fábio Tyrone, do PTB, que não concorreu à reeleição, e que apoiou a candidatura do deputado Lindolfo Pires (DEM), derrotado na disputa. Há impasse, também, em Cajazeiras, entre o atual prefeito Carlos Rafael e a prefeita eleita Denise Oliveira, mulher do ex-prefeito Carlos Antônio, filiado ao DEM. Denise advertiu que poderá ser forçada a tomar medidas drásticas e antipáticas no início da sua gestão, diante do contencioso que, na sua opinião, deverá ter pela frente.
Há situações tranqüilas, como em João Pessoa, onde o petista Luciano Cartaxo foi apoiado pelo atual prefeito Luciano Agra, sem partido, e em Patos, onde a deputada Francisca Motta, eleita em outubro, é correligionária do prefeito Nabor Wanderley. Mas em Guarabira, onde o tucano Zenóbio Toscano venceu Josa da Padaria, do PMDB, lançado pela prefeita Fátima Paulino, há complicações no relacionamento. O Tribunal de Contas chegou a distribuir uma espécie de Cartilha orientando os procedimentos ligados ao processo de transição e que deveriam ser obedecidos pelos gestores em fim de mandato. Mas a alegação de muitos dos que estão se despedindo é a de que enfrentaram problemas no repasse de verbas federais atreladas ao Fundo de Participação e ficaram sem condições de cumprir todos os compromissos para os quais haviam se programado. Em último caso, o Tribunal de Contas vai se manter atento para monitorar as transições e tomar as providências que forem necessárias ao cumprimento das normas legais.
Fonte: RepórterPB
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
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