Janeiro de 2013
Ao
término de cada pleito eleitoral até parece que estamos assistindo o
replay do filme cujas cenas caracterizam o descaso com o patrimônio
público e os protagonistas principais das histórias encenadas são os
prefeitos que perdem o pleito, ou que não conseguem eleger seus
sucessores, ou até mesmo aqueles que querem deixar suas marcas pautadas
no descompromisso com a administração pública.
Na semana
passada puder ver as fotos feitas pelo fotografo cajazeirense Cavalcante
e que foram publicadas nas redes sociais, onde o mesmo registrou
imagens caóticas de algumas secretarias da Prefeitura Municipal de
Cajazeiras. Fatos como estes não se repetem apenas na cidade de
Cajazeiras, nas cidades de Ipaumirim e Umarí no Estado do Ceará não são
muito diferentes as realidades, e tantas outras cidades cearenses,
paraibanas e do nosso Brasil por aí afora que não foram citadas, mas que
já viveram ou vivem realidades desordenadas e deploráveis.
Fiquei
estarrecida com o descaso e a forma com que os administradores que
perdem o pleito eleitoral lidam com o que é público. Até parece que
fazem de proposito para emperrar, ou até impedir, ou mesmo tornar mais
difícil o trabalho do próximo administrador. Eles não param para pensar
que quando destroem, danificam, quebram ao patrimônio público; desviam
as verbas e o dinheiro público; deixam de efetuar o pagamento dos
funcionários; deixam faltar médicos e remédios nos postos de saúde e
aqui posso abrir um parêntese para aquelas pessoas que são hipertensas,
cardíacas e diabéticas que precisam da medicação todos os dias e muitas
delas não tem condições financeira de comprar; enfim, estão atingindo
não apenas uma pessoa ou a um grupinho de pessoas, mas sim a população
como um todo que sofre com o descaso e com essas situações caóticas.
Então faço uma indagação: E onde ficam as promessas de campanhas?
Aquelas promessas e juras feitas nos palanques, nos comícios, nas
entrevistas, nos debates, nas residências dos eleitores, promessas estas
que tem um fundo de enganação e que tem o poder de persuasão na mente
dos eleitores leigos e fanáticos.
Diante dos problemas elencados
quero reforçar quanto ao pagamento do funcionalismo público, mas
especificamente aos professores efetivos e contratados que não receberam
sequer salários referentes aos meses de novembro e dezembro, imaginem
como fica a situação daqueles que só tem um vínculo de trabalho, como
estão estas pessoas sem receber salários, sem pagar suas contas em dia,
sem ter tido o direito de poder comprar sua ceia de Natal, enfim tiveram
o constrangimento de passar as festas de final de ano sem dinheiro no
bolso e com suas contas atrasadas. Sabemos que as verbas federais são
depositadas nas contas bancárias das prefeituras rigorosamente como diz o
ditado popular “que chova ou que faça sol” o dinheiro está creditado
nas contas. Agora eu pergunto: Onde está o dinheiro que o Ministério da
Educação juntamente com o Governo Federal deposita nas contas da
prefeitura? Por que a justiça e o ministério público não tomaram as
rédeas da situação no intuito de bloquear estas verbas e assim os
administradores fizessem aquilo que é seu dever? E o pior é que esta
situação na cidade de Cajazeiras vem se repetindo a cada transição de
prefeitos e ninguém faz nada, ninguém é punido.
Fica aqui o meu
lamento na esperança de um futuro melhor e que Deus pai na sua infinita
bondade possa sensibilizar essas pessoas que quando adquirem poder só
pensam em seu próprio benefício e não imaginam que um dia poderão colher
os frutos das sementes plantadas por eles.
COLUNA DE AURELIANA TAVARES
Aureliana Tavares - aurelianatavares@gmail.com
Professora Licenciada em História e Ciências com Habilitação em
Biologia pelo CFP - UFCG. Professora efetiva no Município de Cajazeiras -
PB e no Estado da Paraíba. Mestranda em Ciências da Educação na UTIC -
Universidad Tecnologica Intercontinental. Ministrante de Cursos de
Formação Continuada para Docentes.
A cidade de Bom Sucesso - PB, se encontra em situação similar as cidades que foram citadas na matéria acima, pois a Prefeitura Municipal por intermédio do ex-gestor ficou devendo o 13º Salário e o Mês de dezembro; e o pior de tudo, é que o ex-gestor tinha feito um acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bom Sucesso - PB (SINDSERBS) no Ministério Público e inclusive assinou um TAC (termo de ajustamento de conduta) para efetuar o pagamento do 13º salário no dia 24 de dezembro de 2012, mas com alegação de contas bloqueadas pelo TCE-PB por intermédio de uma petição feita pela Camara de Vereadores, não fez o pagamento na data acordada; no dia 28 de dezembro de 2012, a imprensa divulgou que as contas da Prefeitura estavam desbloqueadas, e o Sindicato (SINDSERBS) solicitou através de oficio o pagamento do 13º salário, tendo em vistas, o cumprimento do TAC para pagar o 13º salário dia 24 de dezembro, não havendo mais alegação alguma para não pagar, o que é devido ao servidor; mas o Prefeito com a sua administração (Prefeitura Municipal), não pagaram o que o Sindicato solicitou, o pagamento do 13º salário e dezembro referentes ao ano de 2012. Mas o sindicato numa forma de luta foi ao Ministério Público solicitar providências, mas para a surpresa dos sindicalistas o mesmo se encontrava de recesso, como também a justiça comum, não sendo possivel acionar a Justiça para que fosse respeitado o direito liquido e certo dos Servidores públicos que é receber os seus proventos em dias.
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
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