Medicamentos terão reajuste de preços a partir desta segunda-feira (1); reajuste será publicado no Diário Oficial da União
Alexsandra Tavares / JP ONLINE
Os paraibanos vão ter somente este fim de semana para comprar remédios antes do anúncio do reajuste anual dos medicamentos. O Ministério da Saúde informou que nesta segunda-feira será publicada no Diário Oficial da União a tabela com o valor do teto máximo de reajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), formada por uma equipe interministerial liderada pelo ministério. Se o aumento adotar o acumulado dos últimos 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Banco Central, como ocorreu no ano passado, a alta chegará a 6,31%.
Os paraibanos vão ter somente este fim de semana para comprar remédios antes do anúncio do reajuste anual dos medicamentos. O Ministério da Saúde informou que nesta segunda-feira será publicada no Diário Oficial da União a tabela com o valor do teto máximo de reajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), formada por uma equipe interministerial liderada pelo ministério. Se o aumento adotar o acumulado dos últimos 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Banco Central, como ocorreu no ano passado, a alta chegará a 6,31%.
Segundo o Ministério da Saúde, a indústria farmacêutica renova os
preços logo após o anúncio do governo federal. O aumento de preços é
calculado a partir de variáveis como as expectativas de inflação, de
ganhos de produtividade das empresas de medicamentos e o preço dos
insumos usados na produção dos remédios. É ainda levada em consideração
no cálculo a variação da cotação do dólar e o índice de preços da
energia elétrica.
Para o secretário da Federação das Associações de Aposentados,
Pensionistas e Idosos da Paraíba e membro do Conselho Deliberativo da
Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos,
Francisco Nóbrega, os gastos com remédios representam até, em alguns
casos, cerca de 40% do orçamento mensal dos aposentados que ganham um
salário mínimo (R$ 678). “O governo federal não tem dado a atenção
necessária ao idoso, principalmente no caso dos medicamentos contínuos.
Tem muita propaganda e pouca iniciativa. Nem todos os remédios têm nas
Farmácias Populares. O governo federal deveria estimular a gratuidade de
alguns medicamentos porque trata-se de um item essencial”.
Francisco Nóbrega afirmou que, no caso dos remédios de uso contínuo, a
dificuldade é maior porque há a exigência de receita médica. “É muito
difícil conseguir uma receita médica nos postos do PSF (Programa Saúde
da Família). Eles têm que enfrentar filas quilométricas e nem sempre há
médico no local”, se queixou. Já nas ruas de João Pessoa, a notícia do
reajuste no início de abril pegou muita gente de surpresa. Uma delas foi
a vendedora Rosana Sabino, que estava na farmácia Big Ben da avenida
Epitácio Pessoa. “Minha mãe gasta cerca de R$ 200 por mês porque ela usa
remédio de uso contínuo. Não sabia do reajuste, mas agora vou correr
para comprar todos para economizar este mês”, disse.
O farmacêutico da Big Ben, Sandro Michel, disse que o reajuste causa
estranhamento nos clientes, mas não causa queda nas vendas. “Muita gente
nota a diferença no preço, mas não deixa de comprar”.
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
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