G1
O Partido Social Cristão (PSC), legenda do deputado federal Marco
Feliciano (SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara,
entrou nesta terça-feira (21) com ação no Supremo Tribunal Federal (STF)
para pedir a suspensão de resolução do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento
civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
Para o PSC, cabe ao Congresso Nacional decidir sobre o tema. O partido argumenta que houve "abuso de poder" ao impedir que parlamentares discutissem o tema.
O relator do processo é o ministro Luiz Fux, que poderá suspender a regra provisoriamente ou levar a decisão direto para o plenário do STF.
Pela decisão do CNJ, os cartórios não poderão rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta,Joaquim Barbosa, que também é presidente do STF, a resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a união estável homoafetiva.
Conforme o texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para providências cabíveis."
Para Joaquim Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar efetividade à decisão do STF.
"Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
Para o PSC, cabe ao Congresso Nacional decidir sobre o tema. O partido argumenta que houve "abuso de poder" ao impedir que parlamentares discutissem o tema.
O relator do processo é o ministro Luiz Fux, que poderá suspender a regra provisoriamente ou levar a decisão direto para o plenário do STF.
Pela decisão do CNJ, os cartórios não poderão rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta,Joaquim Barbosa, que também é presidente do STF, a resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a união estável homoafetiva.
Conforme o texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para providências cabíveis."
Para Joaquim Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar efetividade à decisão do STF.
"Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."
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