A
Secretaria da Segurança Pública anunciou na manhã desta segunda-feira
(8) a apreensão de 11 kg de cocaína em pó, um recorde estadual, 20 kg de
pasta base de cocaína e 6 kg de maconha, numa casa em Mangabeira. A
droga estava com um traficante de 40 anos que também foi preso suspeito
de fornecer drogas para bairros de João Pessoa, como Mandacaru e Bairro
dos Ipês, assim como para cidades da Região Metropolitana de João
Pessoa, a exemplo de Cabedelo, Bayeux e Santa Rita.
Os
detalhes da prisão, que aconteceu na sexta-feira (5), foram informados
durante entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira e contou com a
presença do secretário da Segurança Pública, Cláudio Lima. Para o
secretário, não há como a polícia prometer que drogas não vão entrar no
estado, apesar de considerar que a ação representa um grande avanço no
combate à criminalidade. “A ação da Delegacia de Repressão a
Entorpecentes (DRE) está no fato de retirar do mercado um produto que
tem sido a causa dos altos índices de violência no nosso estado”,
afirmou.
Cláudio
Lima disse ainda que, mesmo com a ação das Polícias Civil e Militar,
não há garantias de que drogas não entrem na Paraíba. “Temos um litoral
extenso e jamais podemos prometer que drogas não vão entrar no estado.
Além do mais, temos áreas de atuação delimitadas. As rodovias federais,
por exemplo, são atribuição da Polícia Rodoviária Federal”, disse.
O
titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Allan Murilo
Terruel, disse que o homem, que é paraibano, vinha sendo investigado há
um mês, quando os policiais da DRE receberam uma denúncia da atuação
dele em João Pessoa.
Apreensão de cocaína foi recorde na Paraíba, segundo a DRE (Foto: Jorge Machado/G1)
Terruel
ressaltou que, a princípio, a polícia acreditava que o suspeito tinha
como função no tráfico a venda. “Com o decorrer das investigações, nós
descobrimos que a função dele era distribuir a droga. Ele recebia e em
seguida fazia a distribuição para diversas cidades da Região
Metropolitana, como Cabedelo, Bayeux e
Santa Rita e para vários bairros de João Pessoa”, completou o delegado,
que acrescentou que o próximo passo das investigações é descobrir de
onde a droga veio e a quem pertencia.
Um
dos fatores que dificultou a prisão dos suspeitos foi o fato de ele
atuar em diversos locais de João Pessoa. “Nós descobrimos que, mesmo
assim, ele tinha alguns pontos aonda ia frequentemente, como a
Comunidade do Porto de João Tota, em Mandacaru, e Mangabeira. Como em
Mandacaru a polícia teria uma certa dificuldade por conta da ação de
informantes do tráfico, decidimos fazer a prisão tão logo ele saísse de
Mangabeira”, contou Allan Murilo Terruel.
Na
sexta-feira, o delegado explicou que os policiais resolveram fazer a
abordagem. "Quando ele saiu de casa, que é alugada, estava em um carro
no nome de terceiros e resolvemos abordá-lo. Nesse momento, encontramos
uns 50 g de pasta base de cocaína e ordenamos que ele voltasse à casa de
onde saiu. Lá, encontramos os 11 kg de cocaína em pó, 20 kg de pasta
base e os 6kg de maconha”, relatou Terruel.
Segundo
a polícia, o suspeito, que nunca foi preso, não quis colaborar com as
investigações. “O nosso próximo desafio é descobrir a procedência e a
quem pertencia a droga”, acrescentou Terruel. As investigações
descobriram que a casa alugada em Mangabeira funcionava como um depósito
de drogas. No local, não havia móveis, apenas alguns fornos de
micro-ondas que eram usados para a manipulação das substâncias.
'Jamais podemos prometer que drogas não vão entrar no estado', diz Cláudio Lima (Foto: Jorge Machado/G1) - DO G1 PB
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário