As informações foram repassadas pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação, o FNDE.
DA REDAÇÃO
COM FNDE
Foi publicada a estimativa da receita
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2015. O montante chega
aos R$ 132,1 bilhões. É o que aborda a Portaria Interministerial 17/2014,
publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feira, 30 de
dezembro de 2014.
Da receita total do Fundo prevista
para o próximo ano, R$ 121,2 bilhões são oriundos da soma das contribuições de
Estados, Municípios e Distrito Federal. A outra parte, no valor de R$ 12,1
bilhões, vem da complementação da União para os mesmos 10 Estados já contemplados
em 2014: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí e Rio Grande do Norte.
A previsão corresponde a um aumento
de R$ 15 bilhões, se comparada com a estimativa da receita para 2014. Conforme
publicado na Portaria Interministerial 19/2013, o valor estimado para 2014 foi
de R$ 117,3 bilhões, dos quais R$ 107,6 bilhões corresponderam às contribuições
de Estados, Municípios e Distrito Federal e R$ 10,7 bilhões da complementação
da União ao Fundo.
O valor mínimo nacional por aluno/ano
estimado para 2015 é de R$ 2.576,36, correspondendo a um aumento de 12% em
relação ao estimado para 2014, que foi de R$ 2.285,57. Esse crescimento é
significativo, mas a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acredita que
ainda é cedo para afirmar que os valores divulgados pelo governo federal serão
os definitivos.
Como já aconteceu em anos anteriores,
houve mudanças na estimativa anunciada. Além disso, o atual cenário econômico
no país não é positivo e projeções realizadas por economistas apontam que
deverá haver desaceleração na economia ao longo do próximo ano.
Segundo a legislação do Fundeb, no
mínimo 45% da complementação devem ser repassados até julho e 85% até 31 de
dezembro de cada ano. Isso justifica a diferença de valores no cronograma entre
os dois semestres do ano. Os 15% restantes para integralizar a complementação
do Fundo são repassados em janeiro.
Complementação retida
A entidade lembra que o valor da
complementação da União deve ser no mínimo 10% do valor da contribuição de
Estados, Municípios e Distrito Federal – conforme consta na Constituição
Federal, ADCT, artigo 60, inciso VII, alínea “d”, com a redação dada pela
Emenda Constitucional 53/2006.
Entretanto, o governo federal continua procedendo ao desconto dos 10% do valor total da complementação. Essa quantia deveria ser repassada para integralização do pagamento do Piso Nacional do Magistério aos entes federados que comprovarem incapacidade financeira para pagar o valor do piso com recursos próprios. É o que dispõem as Leis 11.494/2007 e 11.738/2008.
Entretanto, o governo federal continua procedendo ao desconto dos 10% do valor total da complementação. Essa quantia deveria ser repassada para integralização do pagamento do Piso Nacional do Magistério aos entes federados que comprovarem incapacidade financeira para pagar o valor do piso com recursos próprios. É o que dispõem as Leis 11.494/2007 e 11.738/2008.
Dessa forma, para 2015 o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê o desconto de R$ 1,2
bilhão do valor total da complementação da União ao Fundeb e o repasse ao longo
do exercício financeiro de apenas R$ 10,9 bilhões.
Prejuízo
Conforme divulgado pela comissão
intergovernamental do Fundeb, o repasse para integralizar o pagamento do piso
não seria efetuado enquanto não fossem definidos os critérios para comprovação
da incapacidade financeira dos Municípios para pagar o valor do Piso Nacional
do Magistério com recursos próprios. Então, o governo federal retém esse valor
durante todo o exercício fiscal e somente o repassa no início do exercício
financeiro seguinte, junto com o resíduo do valor de 15% repassado até janeiro.
Esse é mais um dos artifícios que o
governo federal tem utilizado para ajustar suas contas, em prejuízo dos demais
entes federados e, portanto, da educação oferecida à população brasileira. O
presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, lembra que os Estados e Municípios têm
enfrentado dificuldades para honrar os compromissos com a educação básica
pública.
“As dificuldades ocorrem
especialmente na demanda por creches, na obrigatoriedade da pré-escola até 2016
e nos reajustes do piso nacional do magistério, cujo valor cresceu mais do que
a inflação e as receitas públicas nos últimos três anos”, observa Ziulkoski.
Confira abaixo a lista dos municípios
da região do Médio Piranhas:
Belém – 5.007.551,10
Bom Sucesso – 1.598.891,88
Brejo do Cruz – 6.027.920,31
Brejo dos Santos – 2.836.577,45
Catolé do Rocha – 10.096.128,86
Jericó – 2.942.208,40
Mato Grosso – 1.065.842,04
Riacho dos Cavalos – 4.773.874,83
São Bento – 16.520.551,69
São José do Brejo do Cruz – 1.588.071,15
Bom Sucesso – 1.598.891,88
Brejo do Cruz – 6.027.920,31
Brejo dos Santos – 2.836.577,45
Catolé do Rocha – 10.096.128,86
Jericó – 2.942.208,40
Mato Grosso – 1.065.842,04
Riacho dos Cavalos – 4.773.874,83
São Bento – 16.520.551,69
São José do Brejo do Cruz – 1.588.071,15
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário