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17 de agosto de 2015

Mais informações da rebelião no presídio provisório de Caraúbas que deixou 4 presos mortos e 5 feridos

CARAÚBAS (RN) - Uma rebelião que ocorre na tarde deste domingo (16), no Presídio Provisório "Manoel Alves Pessoa Neto, em Caraúbas, na região oeste do estado do Rio Grande do Norte, cidade distante há 296 quilômetros de Natal/RN, deixou quatro detentos mortos e cinco feridos. 

Motivo das mortes:
De acordo com delegado Erick Gomes, uma discussão entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do RN teria sido o estopim da rebelião.

“Raí Bezerra de Menezes, de 20 anos, que é do PCC, pediu para ser levado para o setor de triagem e depois colocado em outro pavilhão, que é comandado pelo Sindicato do RN. 

Na cela dos presos do Sindicato do RN, Raí Pereira foi agredido. Sabendo disso (ouviram os gritos), os demais integrantes do PCC, que são maioria no presídio, quebraram os cadeados, atearam fogo em colchões, e mataram os 4 membros do Sindicato do RN”, contou o delegado Erick Gomes.

A situação no presídio só foi controlada após a chegada da Polícia Militar de Apodi, Assú, Mossoró, Patu e Pau dos Ferros, que foram acionadas para dar apoio a PM de Caraúbas na ação. Os próprios detentos optaram por se acalmarem e a Policia Militar assumiram o controle da situação.
As vítimas foram feridas e mortas com pedaços de ferro. Todos os mortos tiveram as cabeças esmagadas e um ficou com uma faca artesanal enfincada em um dos olhos. Já os quatro presos espancados foram levados para receber cuidados médicos no Hospital Regional de Caraúbas e o quinto, Raí Bezerra de Menezes, ficou na unidade com ferimentos nas costas e na cabeça.

Nome dos detentos Mortos:

João Paulo Silva;
Gladstone Clementino Araújo;
Genilson Bezerra de Oliveira;
Antônio Edigleidson da Silva.

O caso será investigado em inquérito policial conduzido pelo delegado de Polícia Civil Erick Gomes, da Delegacia de Caraúbas. A remoção dos corpos para exames aconteceu no final da tarde pelos Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), de Mossoró.


Os detentos ficaram no pátio da unidade, sob a custódia da polícia, e a direção do presídio até a chegada do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) que fizeram a remoção dos corpos.
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Informações em conjunto com Cezar Alves do Jornal Mossoró Hoje/no blog Ícem Caraubas

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