Nos últimos dias um vídeo viralizou nas redes sociais, especialmente no WhatsApp, a partir da filmagem feita por um segurança da Fundação Espaço Cultural. Nele, dois rapazes são flagrados em ato sexual em um dos banheiros da Funesc. Os funcionários ameaçam chamar a polícia e dizem que não são homofóbicos, mas que o pai de uma criança os teria chamado, incomodado com a situação e citam que os jovens estariam cometendo “atentado ao pudor”.
O advogado José Neto, ex-presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB-PB, avaliou que a conduta dos seguranças foi correta ao reprimir o ato sexual no banheiro do prédio público, mas repudiou a exposição do vídeo, que viralizou nas redes sociais:
“Eles agiram de maneira correta ao impedir que se use o banheiro de um órgão público para um ato sexual. Mas, a filmagem dos rapazes foi uma violação da privacidade e uso desautorizado da imagem, com a finalidade clara de execração pública. Os dois rapazes tiveram uma conduta socialmente inapropriada, mas o que fizeram não foi crime, não é atentado ao pudor. Ao serem expostos nas redes sociais, eles ficam vulneráveis a um constrangimento muito grande”, disse o advogado.
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