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30 de janeiro de 2018

Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue coincidem nesta quarta; entenda


Esta quarta-feira (31 de janeiro) será marcada por uma rara coincidência envolvendo a Lua: quem olhar para o céu do ponto certo do planeta poderá testemunhar, no mesmo dia, uma Superlua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue, esta última em decorrência de um eclipse lunar (veja abaixo a explicação de cada um desses fenômenos). A agência espacial americana, Nasa, está chamando essa junção de “Superlua Azul de Sangue” (Super Blue Blood Moon).
Infelizmente, no Brasil o eclipse não será visto, com exceção de algumas localidades do extremo norte do país. Portanto, à maioria dos brasileiros, resta apenas observar a Lua cheia em seu perigeu, o que se chama de Superlua (veja dicas de como fotografar).

O que são os fenômenos que vão acontecer nesta quarta:

  • Superlua: ocorre quando a Lua está cheia e em seu ponto mais perto da Terra na órbita ao redor do nosso planeta. Esse período é chamado de perigeu, quando o satélite aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (Microlua) – quando está mais distante.
  • Lua Azul: apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Por ser apenas uma referência ao calendário, não tem de fato uma relação com alguma alteração de cor ou aparência do satélite.
  • Eclipse lunar: ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à da Terra em torno Sol.
  • Lua de Sangue: durante o eclipse, a Lua não desaparece totalmente da vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.
  • À agência espanhola EFE, o Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC, sigla em espanhol) informou que a coincidência da Superlua com um eclipse não acontece desde 1982. Ele poderá ser visto melhor na América do Norte, Oriente Médio, Ásia, Rússia Oriental, Austrália e Nova Zelândia.
    Esta Superlua é a terceira de uma série que começou em dezembro. Esse fenômeno pode ser observado a olho nu, de acordo com a Nasa, mas é difícil para os nossos olhos fazerem a distinção precisa dessas mudanças de tamanho com o satélite localizado em um lugar tão alto e em um vasto céu à noite.
    G1

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