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7 de março de 2018

Lula lidera intenções de voto em todos os cenários, e se torna um dos maiores lideres políticos da história brasileira

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Mesmo condenado em segunda instância pelo TRF4, o ex-presidente Lula que governou o Brasil por dois mandatos, continua na dianteira em todas as pesquisas de intenção de voto para 2018. Não é fácil e nem para quem quer, e nem para qualquer um, governar um pais por dois mandatos, sair com a melhor avaliação positiva de um presidente; e mesmo sendo condenado, continuar na dianteira em todas as pesquisas eleitorais. Segundo analistas políticos de todo mundo, Lula se tornou um dos maiores lideres políticos da história brasileira.

Pesquisa foi realizada entre 28 de fevereiro e 3 de março e está registrada no TSE com o número BR-06600/2018
A 135ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 28 de fevereiro a 3 de março de 2018 e divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) no dia 6 de março, mostra a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Michel Temer. Mede ainda a expectativa da população em relação ao emprego, à renda, à saúde, à educação e à segurança pública.
Aborda alguns cenários para a eleição presidencial de 2018 e traz a opinião dos entrevistados sobre questões relativas à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo TRF-4 e sobre a sua participação nas próximas eleições. Além disso, trata de temas como segurança pública e imigrantes venezuelanos.
Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o número BR-06600/2018.
Avaliação de governo
Governo federal: A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 4,3% dos entrevistados, contra 73,3% de avaliação negativa. Para 20,3%, a avaliação é regular e 2,1% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 10,3% contra 83,6% de desaprovação, além de 6,1% que não souberam opinar.
Governo estadual: 3,4% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 16,6% como bom; 35,6% como regular, 14,6% como ruim e 25,9% como péssimo.
Governo municipal: 6,6% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 25,2% como bom, 29,4% como regular, 11,6% como ruim e 24,0% como péssimo.
Expectativa (para os próximos 6 meses)
Emprego: vai melhorar: 28,9%, vai piorar: 31,0%, vai ficar igual: 37,9%
Renda mensal: vai aumentar: 23,3%, vai diminuir: 19,5%, vai ficar igual: 54,1%
Saúde: vai melhorar: 23,5%, vai piorar: 32,6%, vai ficar igual: 42,3%
Educação: vai melhorar: 26,3%, vai piorar: 27,0%, vai ficar igual: 44,6%
Segurança pública: vai melhorar: 25,3%, vai piorar: 37,4%, vai ficar igual: 35,7%

Eleição presidencial 2018
1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA
Lula: 18,6%
Jair Bolsonaro: 12,3%
Ciro Gomes: 1,7%
Geraldo Alckmin: 1,4%
Álvaro Dias: 1,2%
Marina Silva: 1,2%
Michel Temer: 0,4%
Outros: 3,1%
Branco/Nulo: 20,4%
Indecisos: 39,7%

1º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 33,4%, Jair Bolsonaro 16,8%, Marina Silva 7,8%,
Geraldo Alckmin 6,4%, Ciro Gomes 4,3%, Álvaro Dias 3,3%, Fernando Collor 1,2%, Michel Temer 0,9%, Manuela D´Ávila 0,7%, Rodrigo Maia 0,6%, Branco/Nulo 18,2%, Indecisos 6,4%.
CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro 20,0%, Marina Silva 12,8%, Geraldo Alckmin 8,6%, Ciro Gomes 8,1%, Álvaro Dias 4,0%, Fernando Haddad 2,3%, Fernando Collor 2,1%, Manuela D´Ávila 1,3%, Michel Temer 1,3%, Rodrigo Maia 0,8%, Branco/Nulo 28,2%, Indecisos 10,5%.
CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 20,2%, Marina Silva 13,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 8,1%, Álvaro Dias 4,1%, Fernando Haddad 2,4%, Fernando Collor 2,2%, Manuela D´Ávila 1,4%, Rodrigo Maia 1,0%, Branco/Nulo 28,4%, Indecisos 10,1%
CENÁRIO 4: Jair Bolsonaro 20,9%, Marina Silva 13,9%, Ciro Gomes 9,0%, Álvaro Dias 4,7%, Fernando Haddad 2,9%, Fernando Collor 2,1%, Manuela D´Ávila 1,7%, Rodrigo Maia 1,4%, Michel Temer 1,3%, Branco/Nulo 30,5%, Indecisos 11,6%.

2º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 44,5%, Geraldo Alckmin 22,5%, Branco/Nulo: 28,5%, Indecisos: 4,5%.
CENÁRIO 2: Lula 44,1%, Jair Bolsonaro 25,8%, Branco/Nulo: 26,0%,
Indecisos: 4,1%.
CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 26,7%, Geraldo Alckmin 24,3%, Branco/Nulo: 41,6%, Indecisos: 7,4%.
CENÁRIO 4: Lula 43,8%, Marina Silva 20,3%, Branco/Nulo: 31,8%,
Indecisos: 4,1%.
CENÁRIO 5: Marina Silva 26,3%, Geraldo Alckmin 24,6%, Branco/Nulo: 42,5%, Indecisos: 6,6%.
CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 27,7%, Marina Silva 26,6%, Branco/Nulo: 39,0%, Indecisos: 6,7%.
CENÁRIO 7: Geraldo Alckmin 36,6%, Michel Temer 3,8%, Branco/Nulo: 52,0%, Indecisos: 7,6%.
CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 36,0%, Michel Temer 5,7%, Branco/Nulo: 50,2%, Indecisos: 8,1%.
CENÁRIO 9: Lula 47,5%, Michel Temer 6,8%, Branco/Nulo: 40,7%,
Indecisos: 5,0%.
CENÁRIO 10: Marina Silva 36,8%, Michel Temer 5,3%, Branco/Nulo: 51,1%, Indecisos: 6,8%.
CENÁRIO 11: Geraldo Alckmin 32,2%, Rodrigo Maia 6,5%, Branco/Nulo: 52,8%, Indecisos: 8,5%.
CENÁRIO 12: Jair Bolsonaro 32,2%, Rodrigo Maia 9,4%, Branco/Nulo: 49,6%, Indecisos: 8,8%.
CENÁRIO 13: Lula 46,7%, Rodrigo Maia 9,8%, Branco/Nulo: 38,4%,
Indecisos: 5,1%.
CENÁRIO 14: Marina Silva 34,5%, Rodrigo Maia 7,3%, Branco/Nulo: 51,0%, Indecisos: 7,2%.

Limite de voto – Presidência da República
CIRO GOMES: é o único em que votaria (3,2%); é um candidato em que poderia votar (22,0%); não votaria nele de jeito nenhum (47,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (19,7%).
GERALDO ALCKMIN: é o único em que votaria (3,5%); é um candidato em que poderia votar (34,5%); não votaria nele de jeito nenhum (50,7%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (7,6%).
JAIR BOLSONARO: é o único em que votaria (13,3%); é um candidato em que poderia votar (22,1%); não votaria nele de jeito nenhum (50,4%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (10,7%).
LULA: é o único em que votaria (27,6%); é um candidato em que poderia votar (22,5%); não votaria nele de jeito nenhum (46,7%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (0,7%).
MARINA SILVA: é a única em que votaria (5,0%); é uma candidata em que poderia votar (35,2%); não votaria nela de jeito nenhum (53,9%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (2,7%).
MICHEL TEMER: é o único em que votaria (0,5%); é um candidato em que poderia votar (7,0%); não votaria nele de jeito nenhum (88,0%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (1,3%).
RODRIGO MAIA: é o único em que votaria (0,2%); é um candidato em que poderia votar (13,0%); não votaria nele de jeito nenhum (55,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (27,6%).

Condenação do ex-presidente Lula
•52,1% consideram que o ex-presidente Lula deveria ter sido condenado pelas denúncias no julgamento ocorrido no último dia 24 de janeiro sobre o apartamento tríplex no Guarujá. Para 37,6%, ele deveria ter sido inocentado.
•52,5% consideram que o ex-presidente Lula não deveria disputar as eleições presidenciais deste ano. Para 43,3%, ele deveria disputar, mesmo tendo sido condenado.
•Caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar as eleições, 54,2% não votariam em alguém indicado por ele. 26,4% disseram que poderiam votar dependendo do candidato e 16,4% votariam em qualquer candidato indicado por Lula.

Emprego
•64,4% dos entrevistados estão empregados ou executam algum tipo de trabalho remunerado no momento. 23,6% não estão empregados e não estão procurando emprego. Já 10,9% não estão empregados, mas estão procurando emprego.
•Em relação ao ano passado, 46,5% se sentem mais otimistas sobre a geração de novas vagas de emprego no Brasil. Outros 38,3% se sentem mais pessimistas.
•65,4% consideram que o país permanece em crise econômica. Mas, para 28,6%, o país começa a sair da crise. Outros 3,1% avaliam que o Brasil não esteve em crise econômica.
•57,3% dos entrevistados, ao serem questionados se eles próprios, alguém de suas famílias ou algum amigo que estava desempregado conseguiu emprego nos últimos seis meses, responderam que não. Outros 33,5% disseram que sim. 8,4% afirmaram não haver ninguém próximo que estava desempregado.

Segurança e intervenção no Rio de Janeiro
•79,9% estão acompanhando ou ouviram falar de notícias sobre a intervenção federal decretada pelo presidente da República na área de segurança para combater a violência no Rio de Janeiro.
•69,0% são favor da intervenção federal e consideram que essa foi uma decisão correta. Para 12,3%, a decisão foi incorreta e 11,4% disseram ser indiferentes.
•49,1% avaliam que a intervenção federal vai resolver apenas parcialmente o problema da segurança no Rio de Janeiro. Para 13,0%, a intervenção federal resolverá totalmente o problema. Mas outros 22,5% consideram que a violência continuará do mesmo jeito no Rio de Janeiro e 7,2% acham que a medida vai agravar o problema.
•62,8% são a favor da criação do Ministério da Segurança Pública e 16,4% são contra.
•40,4% dos entrevistados disseram que o serviço de segurança pública na cidade onde moram é regular. Para 32,6%, há problemas nesse serviço, sendo que 19,5% o consideraram péssimo e 13,1%, ruim. Já para 25,7%, a avaliação é positiva, sendo o serviço considerado bom por 22,8% e ótimo por 2,9%.

Imigrantes venezuelanos
•68,8% estão acompanhando ou já ouviram falar dos acontecimentos envolvendo a crise na Venezuela e que estão fazendo milhares de venezuelanos virem para o Brasil.
•44,4% acham que o Brasil deve acolher os imigrantes venezuelanos. Outros 19,0% consideram que apenas alguns deveriam ser acolhidos. Para 27,5%, o Brasil não deve permitir a entrada de imigrantes venezuelanos.
•Para 68,7%, os imigrantes venezuelanos, uma vez legalizados, devem ter acesso a serviços públicos (saúde, educação) e serem acolhidos no mercado de trabalho brasileiro. 21,9% consideram que eles não devem ter acesso a serviços públicos.
•65,7% consideram que o Brasil deve oferecer residência temporária para imigrantes venezuelanos em Roraima.

Conclusão
Os resultados da 135ª Pesquisa CNT/MDA mostram manutenção da percepção negativa sobre o governo Michel Temer, tanto na avaliação de seu governo quanto em relação à sua aprovação pessoal.
As expectativas para os próximos seis meses apresentam melhora em relação à geração de emprego, renda mensal, saúde, educação e, em especial, segurança.
A intenção de voto para a eleição presidencial em 2018 indica liderança do ex-presidente Lula no cenário de primeiro turno e em todas as simulações de segundo turno. Há também consolidação de Jair Bolsonaro na segunda colocação. Para as simulações que excluem o ex-presidente Lula da relação de candidatos, Bolsonaro lidera, com a segunda colocação sendo disputada por Marina Silva, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.
Nota-se elevado percentual de votos brancos, nulos e indecisos nas simulações de primeiro e de segundo turnos e alta taxa de rejeição a todos os candidatos, o que possibilita o surgimento de outsiders que podem conquistar o voto desses eleitores.
Na economia, a maior parte dos brasileiros se mostra otimista em relação à geração de empregos em 2018, na comparação com 2017, porém ainda há percepção de que o país permanece em crise.
A intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro é aprovada pela maioria dos entrevistados, que acreditam que ela será suficiente para resolver ao menos parcialmente os problemas de segurança pública. Observa-se, ainda, destacada aprovação à criação do Ministério da Segurança Pública.

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