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18 de dezembro de 2022

O tri é seu Messi. Na melhor final da história das Copas, Argentina é tri com dois de Messi.

 



Os anos a chorar da Argentina acabaram hoje (18) pelos pés do gênio de uma era: Lionel Messi. O maior craque que o futebol viu desde a década de 1970 comandou sua seleção e marcou duas vezes no empate em 3 a 3 (e vitória de 4 a 2 nos pênaltis) com a França, na final da Copa do Mundo do Qatar. Aos 35 anos, Messi finalmente tem uma Copa para chamar de sua. E da melhor maneira possível: a final que ele acaba de ganhar foi a melhor da história. A mais emocionante de todas. Como em um roteiro de cinema, o jogo teve domínio de um lado, um nó tático desfeito e um empate heroico, tudo corado com uma prorrogação cheia de emoções. Se dois gols já seriam o suficiente para 30 minutos de emoções, os dois times perderam chances no segundo tempo. Tanto argentinos, quanto franceses viram bolas na cara do gol defendidas quando uma alteração no placar mataria com as chances do rival.
Como cantaram os argentinos durante todo o mundial, Diego Maradona viu lá do céu a melhor final da história das Copas e "apoiou" Lionel Messi no tricampeonato mundial da Argentina.

A coroação de Messi 

Se a torcida argentina cantou que voltou a sonhar foi por causa de Lionel Messi. Na final, ele ditou o ritmo de jogo e foi decisivo. Converteu o pênalti sofrido por Di María logo no início deslocando o goleiro Lloris. Depois, deu toque de classe de primeira para possibilitar o contra-ataque que terminou no gol de Di María. Quando tudo já parecia perdido para a França, foi outro craque, Mbappé, quem recolocou os franceses no jogo. Converteu pênalti sofrido por Kolo Muani em toque de Otamendi e, depois, tabelou com Thuram e bateu de primeira para vencer Emiliano Martínez. Tudo isso em dois minutos e faltando dez para o fim do jogo.
Depois de Mbappé aparecer, empatar e levar o jogo para a prorrogação, Messi de novo brilhou. Lautaro Martínez bateu, Lloris defendeu e o camisa 10 apareceu dentro da pequena área para empurrar para as redes. Koundé tentou tirar, mas a bola já tinha cruzado a linha de gol. A prorrogação teve diversas chances claras para ambos os lados. Os principais erros de finalização foram de Lautaro Martínez e Muani. Muani, nos acréscimos da segunda metade do tempo extra, errou cabeceio na pequena área e, no último lance, saiu cara a cara com Martínez e parou no goleiro. Messi foi eleito o craque da Copa. Ele já tinha levado o prêmio de melhor em campo quatro vezes na campanha que levou a Argentina até a final: na partida contra o México, decisiva para a classificação na fase de grupos, e em todos os jogos do mata-mata até a decisão.

A Argentina foi campeã nos pênaltis, e se tornou tricampeã.

Messi o melhor jogador do mundo, foi também campeão do mundo. O justo prêmio para o gênio da bola.


com uol.

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