O vazamento de um vídeo íntimo do prefeito e candidato à reeleição em
Minaçu (GO), Carlos Alberto
Leréia (PSDB), se tornou um dos assuntos mais comentados na
campanha eleitoral do município. Ele aparece fazendo sexo com duas mulheres em
uma gravação aparentemente feita sem o consentimento dele.
O prefeito tem sido questionado pela oposição sobre a suposta falta de
decoro para com o cargo. Em um debate, o adversário Roger Seabra (União), que
concorre à prefeitura, questiona Leréia sobre a gravação.
“O que vocês estão fazendo comigo não se faz com um ser humano. O que
vocês estão fazendo comigo; cria vergonha na cara!”, responde Leréia e chama o
adversário para que a discussão no debate seja sobre transporte, saúde e
educação.
Não se sabe quando o vídeo foi gravado.
Leréia é conhecido no meio político goiano. Ele já foi deputado
estadual, deputado federal, secretário de estado em Goiás e prefeito.
O Metrópoles tentou contato com o prefeito na tarde
desta quinta-feira (5/9) por meio do telefone do gabinete dele, disponível no
site da prefeitura, mas as chamadas não foram atendidas. A reportagem enviou
mensagem para os e-mails da assessoria de imprensa e do gabinete informados no
site. O espaço segue aberto.
Perícia
O arquivo da filmagem passou por uma perícia da Superintendência de
Polícia Técnico-Científica de Goiás. O laudo emitido no último dia
28 é assinado por dois peritos criminais e afirma que os indícios são de que
não houve edição.
A descrição do laudo informa que as imagens com áudio mostram um homem
de cabelos grisalhos abraçando duas mulheres nuas. As mulheres começam a tirar
a calça do prefeito; então, uma delas deita-se à cama junto com o homem. As
duas o acariciam “até que o ato
sexual começa com a mulher da direita e posteriormente com a
outra mulher, que havia deitado primeiro à cama”.
O vídeo possui 7 minutos e 11 segundos de duração, conforme o laudo. A
informação é de que ele foi “aparentemente” gravado de um aparelho celular,
“posicionado debaixo de uma mesa, aparador ou cômoda”. Essas características
levantam a hipótese de que o prefeito não sabia da filmagem.
“Sobre o móvel, havia um forro que pendia pelas bordas, cobrindo
parcialmente a metade superior do vídeo”, descreve o documento. Pelos prints
da gravação disponíveis
no laudo, não é possível saber o local onde foi a filmagem; no entanto, o
espaço não tem características semelhantes a uma repartição pública.
Fonte: Metrópole
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