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13 de outubro de 2025

Fenômeno La Niña começa e deve seguir com influência até fevereiro, e previsão de Chuvas no Norte e Nordeste

 


A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa) confirmou, nesta quinta-feira (9/10), o início oficial do fenômeno meteorológico La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial. Segundo a agência, há 59% de chance de o fenômeno se manter até fevereiro ou abril de 2026, antes de retornar a um estado neutro entre março e maio.

O La Niña ocorre quando a temperatura da superfície do mar cai 0,5°C ou mais abaixo da média, nas regiões central e leste do Pacífico. Na última medição, a área conhecida como Niño-3.4 estava 0,7°C mais fria, enquanto outras regiões do Pacífico também registraram temperaturas abaixo da média.

A Noaa classifica o episódio atual como fraco, mas ainda assim capaz de provocar mudanças climáticas em diversas regiões, inclusive no Brasil.

Efeitos esperados no Brasil
Mais chuvas no Norte e Nordeste;
Tempo seco e irregular no Centro-Sul;
Tendência de estiagem no Sul;
Maior entrada de massas de ar frio, aumentando a variação térmica.

A diferencia do La Niña x El Niño

O La Niña é a fase fria do ciclo El Niño-Oscilação Sul (ENOS).
Enquanto o El Niño aquece o planeta e reduz o avanço de frentes frias no Brasil, o La Niña provoca resfriamento do oceano e maior variabilidade térmica, favorecendo chuvas no Norte e Nordeste e estiagem no Sul e Centro-Sul do país.
Apesar do fim do último El Niño, que impactou o inverno, o resfriamento das águas do Pacífico agora marca o retorno oficial da La Niña, que deve permanecer até o início do outono de 2025.

Metrópoles.

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