No dia da chegada dos chefes de Estado e altos representantes à
Rio+20, a Marcha dos Povos reuniu 80 mil pessoas, segundo os
organizadores, na maior manifestação de rua organizada até agora no
período da Conferência.
O número não foi confirmado pela Polícia
Militar, que no início do protesto falava em 20 mil participantes. A
marcha saiu da Candelária, debaixo de chuva, e tomou a avenida Rio
Branco. O trânsito foi desviado para as vias paralelas.
Durante o
protesto alguns homens e mulheres ficaram totalmente pelados para
protestar pela democracia. A única parte do corpo que ficou escondida
era o rosto de cada um do grupo.
Com
a chamada “em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da
vida”, a Marcha dos Povos reuniu dezenas de movimentos sociais e causas
diferentes – em defesa da agricultura familiar, da reforma agrária,
direitos femininos, direitos indígenas, direitos dos animais, “saúde
digna”, educação, recursos para pesquisas científicas e água de
qualidade; e contra os agrotóxicos, a violência doméstica, a energia
nuclear, a homofobia, as obras do PAC e da Copa, Belo Monte, a
corrupção, o Código Florestal, o capitalismo e a economia verde.
O que é
A Rio+20 é a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, que vai até o dia 22 de junho, no Rio.
Em
paralelo, acontece a Cúpula dos Povos, organizada por movimentos
sociais para discutir o desenvolvimento sustentável com o viés e a
organização própria dos movimentos sociais. Desde terça-feira (19),
acontecem as “Plenárias dos Povos”, de onde – assim como na Rio+20 –
sairá um documento final da Cúpula dos Povos.
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