A Justiça ouviu no Fórum do município de Queimadas nesta
segunda-feira (18) por quase dez horas e meia os acusados e 12
testemunhas de defesa do caso do estupro coletivo ocorrido em Queimadas.
Na
oitiva ficou decidido que apenas o acusado Eduardo dos Santos Pereira
deve ir à juri popular. Ele foi apontado pelos exames da perícia como o
autor dos disparos que mataram a professora Isabela Pajuçara Frazão
Monteiro, de 27 anos, e a recepcionista Michele Domingues da Silva, de
29.
Também
ficou decidido que os advogados da defesa e da acusação possam fazer
suas alegações finais. Após esta etapa a juíza deve proferir a sentença.
Leia mais: Tragédia em Queimadas: estupro coletivo foi planejado durante 15 dias; mentores depõem hoje
O crime
No
dia 12 de fevereiro de 2012, um crime chocou a cidade de Queimadas, a
15 km de Campina Grande. Cinco mulheres estupradas e duas mortas numa
festa de aniversário na cidade de Queimadas, a 15 km de Campina Grande. A
primeira informação que surgiu era de que bandidos teriam invadido a
festa e promovido a barbárie.
Logo após, a polícia descobriu que a
tragédia teria sido planejada pelos donos da casa - os irmãos Luciano e
Eduardo Santos Pereira.
Dez pessoas - dentre elas três adolescentes - foram detidas acusados de envolvimento com os estupros seguidos de morte.
Dez pessoas - dentre elas três adolescentes - foram detidas acusados de envolvimento com os estupros seguidos de morte.
A
polícia também descobriu que a recepcionista Michele Domingos da Silva,
29, e a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, 27, só foram mortas
porque as vendas que encobriam seus olhos caíram quando estavam sendo
violentadas.
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