Corte de meio ponto percentual foi o nono seguido na taxa Selic.
Taxa de 7,5% é novo patamar mínimo histórico.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu de 8%
para 7,5% ao ano a taxa básica de juros da economia. A decisão foi
tomada pelo colegiado por unanimidade. O corte de meio ponto foi o nono
seguido na chamada Selic, que, assim, chega a seu novo patamar mínimo
histórico – a taxa de 8% é o recorde anterior.
A autoridade monetária deu início ao movimento de redução da taxa
básica de juros em agosto do ano passado. A medida tem como objetivo
estimular a economia nacional em meio ao agravamento da crise
internacional, que provoca reflexos no país.
O corte de meio ponto percentual anunciado pelo BC confirmou a
expectativa de parte dos economistas de mercado. Segundo a pesquisa
Focus, conduzida pelo Banco Central com mais de 100 instituições
financeiras, a estimativa é de que a taxa chegue ao final do ano em
7,25%.
Parcimônia
Em nota divulgada após a reunião que definiu a nova taxa de juros, o Copom informa que “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia.”
Em nota divulgada após a reunião que definiu a nova taxa de juros, o Copom informa que “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia.”
Pelo teor da nota, o colegiado sinaliza que um novo corte na taxa de
juros, se vier a acontecer, deverá ser menor do que o meio ponto
percentual aprovado nesta quarta.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC tem que
calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por
base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e
2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de
tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Poupança
O corte dos juros básicos por parte do Banco Central reduz, novamente, a rentabilidade da poupança. Pelas novas regras definidas pelo governo, a poupança passou a ser atrelada aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% ao ano.
O corte dos juros básicos por parte do Banco Central reduz, novamente, a rentabilidade da poupança. Pelas novas regras definidas pelo governo, a poupança passou a ser atrelada aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% ao ano.
Com juros em 7,5% ao ano, a poupança será remunerada em 5,25% ao ano
mais TR. Antes da mudança das regras, a poupança rendia 6,17% ao ano,
mais TR. Na poupança, porém, não é cobrada taxa de administração e nem
Imposto de Renda (IR) - ao contrário dos investimentos em fundos. Os
recursos podem ser sacados a qualquer momento.
G1
A NOTICIA BOM SUCESSO PB
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