O vereador Clodoaldo Cardoso (PR), suspeito de ter matado o ex-marido da atual esposa, permanece como titular no cargo público na Câmara Municipal de Vereadores de Ji-Paraná (RO), cidade situada a cerca de 370 quilômetros de Porto Velho. Segundo assessoria da câmara, Cardoso só deve ser afastado ou mesmo perder o cargo se a Justiça, o que ainda não aconteceu.
Segundo a assessoria da câmara, existem três alternativas para que o vereador seja afastado e, em todos os casos, é necessária a intervenção do judiciário.
Segundo a Câmara, o vereador pode ser afastado pelo número de faltas nas sessões. De acordo com o regimento interno da câmara, ele pode faltar até 11 sessões sem votar, porém na 12° já é afastado por falta de decoro parlamentar.
Outra possibilidade é que o suplente do vereador peça o afastamento do mesmo para que ele assuma o cargo. O G1 tentou contato com o suplente, Beto Wosniach (PR), porém até o fechamento da reportagem não oteve resposta.
Relembre o caso
O vereador é suspeito de matar o ex-marido da atual esposa dele no dia 10 de fevereiro no Bairro São Francisco. Na ocasião, o vereador teria se envolvido em uma discussão no meio da rua com o ex-marido da mulher, que estava no carro com ele.
Segundo o delegado Rildo Maciel, ele atirou duas vezes contra a vítima, sendo um tiro na região do tórax e outra na nuca da vítima. A prisão do vereador foi decretada no mesmo dia do crime, porém, ele só se entregou cinco dias depois, na quinta-feira (15).
*Por Pâmela Fernandes, G1 Ji-Paraná e Região Central
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